Olá, tudo bem? Vamos falar de outro objeto de aprendizagem? Os jogos são os preferidos dos treinandos e têm despertado, e muito, interesse também das empresas e das escolas de educação corporativa. Olha, só o jogo pode ser um recurso tanto físico quanto digital. É isso mesmo! Para uma empresa, a gente montou todo um programa de treinamento presencial, e aí nós fizemos a criação de alguns jogos físicos para intermediar a exposição de algum conteúdo.
Então, era exposto um conteúdo, e depois os treinandos se reuniam em grupos para jogar um jogo sobre liderança, comportamento e tudo mais. Esse é um exemplo de recurso físico. Outro exemplo de jogos, mas voltados aos recursos digitais, são as plataformas gamificadas, ou aqueles jogos onde, conforme o aluno vai avançando, ele passa de fase até chegar no fim. Seja um recurso físico ou digital, os jogos vêm para tornar mais multifuncional, mais lúdico o processo de ensino-aprendizagem.
Mas não é porque lúdico, que tem animações, personagens e tudo mais, que ele não é indicado para um público adulto. O jogo é indicado para qualquer faixa etária, dos jovens aos mais experientes. Sabe porquê Porque eu não estou falando do aspecto visual dos desenhos, das animações, mas, sim, de um processo de jogabilidade, que é ir passando por fases, despertar o senso de competitividade, de desafio, de buscar mais e mais. É isso que a gente está colocando em pauta: os benefícios deste recurso, e não a parte visual.
Outro ponto do jogo é que ele traz esse universo mais leve, ele deixa tudo mais tranquilo. Outro erro gravíssimo é achar que o processo de aprender é uma punição por não atingir as suas metas. Não é nada disso, pelo contrário! Não é punitivo, é motivacional, é engajador! O jogo vem para reforçar essa leveza de que aprender pode, sim, ser gostoso, ser uma brincadeira, um momento de descontração.
Um dos pontos a serem avaliados na inclusão de um jogo é o orçamento. Seja um jogo físico ou digital, ele requer um orçamento um pouco maior. Hoje, já existem no mercado alguns jogos prontos e que você pode incluir aí no seu programa de treinamento. Mas, se você quiser personalizar, colocar com questões da sua empresa, aí, sim, você vai ter que disponibilizar um orçamento um pouco maior para isso.
Algumas ferramentas que podem ajudar no processo de criação de uma gamificação é a H5P, que auxilia na criação de jogos mais simples. Temos também o GameMaker, que é uma ferramenta um pouco mais elaborada. São duas indicações aí para você estudar, analisar e ver se vale a pena ou não incluir esse objeto de aprendizagem aí no seu processo de treinamento, combinado? Logo mais eu trago vários outros objetos para a gente discutir juntos. Até mais.