Educação: 7 anos de história

Na verdade, não são apenas 7 anos de história sobre educação que temos no currículo, pois se formos colocar na ponta do lápis todos os anos acumulados com educação, certamente, seríamos vistos como anciões (o que depois de uma certa idade não é tão bom assim!).

Citamos esses 7 anos porque no dia 15 de outubro de 2010, coincidentemente no Dia do Professor, iniciamos os trabalhos aqui na Didáctica, uma empresa que começou tímida, com poucos, mas potenciais, clientes e com uma vontade enorme de fazer toda a diferença no setor da educação.

Que a verdade seja dita: muitas coisas aconteceram ao longo desses anos todos. E quando falamos de educação no mercado corporativo, então, põe acontecimento nisso! Em muitos casos, bons acontecimentos, mas em outros, não tão bons assim.

É claro que devemos evidenciar que o interesse pela educação nas empresas aumentou e muito, desde quando começamos a trabalhar. Talvez, o maior problema seja ainda a visão de “despesa” que as empresas (ou seus gestores) têm sobre a área de treinamento e desenvolvimento de pessoas.

Com as crises que assolaram o nosso país nesse período, tivemos a sensação de que quando a “corda” aperta é a educação que faz a diferença.

Parafraseando um ditado que se popularizou: “enquanto uns choram, outros vendem lenços”; podemos, assim, dizer que a educação se torna essencial quando se tem a necessidade de reduzir o quadro de pessoal, mas, ao mesmo tempo, a necessidade de ficar com os “bons”.

E a educação corporativa?

Devemos lembrar também que as empresas, diante dos seus altos e baixos, têm assumido para si o papel de educar. Educar, não porque ela vê isso como socialmente correto, mas porque ela viu (ainda bem!) que educar é gerar qualidade, fidelidade, comprometimento, segurança e outros pontos favoráveis para o negócio.

E cá entre nós, se esperarmos que a educação regular (básica e superior) dê condições de empregabilidade, morreremos na praia. Infelizmente!

Nesses anos todos, temos participado de fóruns, congressos, eventos e tudo tem nos levado a certeza de que investir em educação é o melhor investimento, com retornos agressivos e poderosos para as empresas, como já explicamos neste link.

Mas é claro, para rentabilizar positivamente todo esse investimento, é preciso saber bem o que está (ou estará) fazendo. Acreditem, ainda têm empresas achando que uma apresentação em PowerPoint somado a um coffee-break no final é treinamento. Não é!

Estudando um pouco mais sobre educação infantil, antes de avançarmos para a educação corporativa, vemos que entreter é necessário. Nessa idade, especificamente, entreter, socializar, brincar são ações fundamentais para o desenvolvimento de uma criança.

Devemos, sim, nos aproveitar dessas experiências didático-pedagógicas da educação infantil, na educação corporativa, mas, para isso, é preciso avaliar, conhecer esses “alunos” e suas reais necessidades e expectativas.

E é aí que está o “x” da questão. As empresas que se dedicam a implantar um sistema de educação corporativa, nem sempre têm a mesma dedicação para – de fato – avaliar o sistema de ensino que se deseja implantar na empresa. Daí, cai na mesmice: apostila, PowerPoint colorido, dinâmica da bexiga etc. etc. etc. Ah! E lógico, o cafezinho no final.

E o resultado? Esse treinando passará de ano ou ficará de recuperação? A empresa aumentou as suas vendas depois disso tudo? A qualidade dos produtos ou serviços, como ficou? Não ficou, infelizmente.

É isso que ainda temos visto por aí, mas, também, não adianta querer colocar os carros na frente dos bois, não é? Tudo é um processo de adaptação. Primeiro, devemos despertar para a necessidade, depois, ir ajustando conforme dá.

O poder da didática:

Se todos soubessem o poder de educar, a humanidade seria outra. Mas, de um lado temos pouco interesse em aprender e do outro pouco interesse em ensinar. Não, peraí! Talvez nem seja pouco interesse em ensinar, mas sim, a falta de conhecimento sobre como ensinar. aí, falta didática.

Como é que se ensina uma criança pequena a andar? Oferecendo a ela segurança, mostrando como é possível ter equilíbrio e dando aquela forcinha. É ou não é assim? A mesma lógica é na educação corporativa! Nada diferente, só adaptável.

Nosso muito obrigada!

Finalizando essa carta em comemoração aos 7 anos da Didáctica, podemos dizer que educação é a água desse moinho e que o país só será justo e verdadeiro quando soubermos, de modo eficiente, disseminar a educação para todos.

Pensando em negócio, podemos dizer também que a Didáctica terá combustível para andar por mais vários anos, e em se tratando de educação, somos um país recém-nascido, com muito chão para queimar, para ralar os joelhos, para aprender. E, quando o assunto é esse, a Didáctica oferece tudo sobre aprender.

Então, a você, Didáctica, nossos agradecimentos. Obrigada por se esforçar a cada ano para proporcionar a todos um aprendizado, afinal de contas, é o conhecimento que nos leva adiante e para você compartilhar conhecimento é preciso ter paixão pelo o que faz.

Para comemorarmos juntos esses 7 anos de muitos projetos em educação corporativa, preparamos 7 dicas que compartilharemos semanalmente para você.  Acompanhe nosso blog e nos siga nas redes sociais para conferir essas dicas.

A primeira dica já está no ar!

Didáctica. Tudo sobre aprender