E aí, tudo bem? Hoje, vou falar da criação de um material didático, de um material mais informativo. Meu primeiro material didático foi escrito em 2002. Desde então, não parei mais. Para desenvolver um material, o primeiro item é o tema e o objetivo de aprendizagem, ou seja, como eu vou inserir o conteúdo. Depois eu vou introduzir o tema, criar atividades práticas, exercícios e estudos de caso para, então, finalizar com as considerações finais e as referências bibliográficas.
Quando falo do título, isso é muito importante! Afinal, a gente compra um livro pela capa, não é assim? O grafismo chama atenção, então, é fundamental que ele desperte o interesse e a curiosidade do aluno, daquelas de bater o olho e dizer “isso vai me ajudar a compreender e a resolver um problema”. Depois, sigo com o objetivo de aprendizagem, ou seja, que tipo de conhecimento eu vou adquirir e compreender, que tipo de informações, de fatos, de exposição do conteúdo; quais habilidades eu vou conquistar a partir do momento que adquiri aquele conhecimento; por fim, quais serão as minhas atitudes depois disso, o que vou mudar, que nova percepção vou ter daquela informação que estou tendo.
Então, quando eu destaco os objetivos de aprendizagem, também reforço através do título o interesse que despertei do treinando. Em seguida, faço a introdução do tema, ou seja, um resumo, uma abordagem indutiva do que ele vai ver nas próximas páginas, qual informação vai conferir na sequência, para entender melhor se aquilo realmente tem a ver com que ele, se vai ser importante ou não.
E aí, parto para o desenvolvimento do tema, do conteúdo em si. Dependendo muito do perfil, vamos dar uma linguagem mais direta; na diagramação, vamos usar um espaçamento maior entre as linhas, vamos colocar um infográfico, vamos perguntar a opinião dele sobre o material… É muito importante tornar o processo de aprendizagem participativo, pois nem todo mundo se sente bem vendo uma informação apenas através de texto. Por isso, a gente tem que ser didático e inserir vários elementos para despertar a curiosidade, o interesse e a vontade de continuar aprendendo do nosso treinando.
Nesse momento de desenvolvimento, explore isso, quebre o texto em subtópicos, permita que ele participe do conteúdo, insira um QR Code para ele ter acesso a um vídeo ou outra informação que possa complementar o que ele está vendo, enfim, é tornar mais rica a informação. Por fim, faça sempre uma consideração final para que ele possa entender qual era o objetivo e como a gente fechou esse ciclo, e encerre com a referência bibliográfica.
Ah! Não deixe de inserir atividades práticas. Olha só, 10% do conteúdo a gente aprende lendo, vendo, assistindo. 20% é colocando a mão na massa, aplicando aquele conhecimento na prática. Os outros 70% é compartilhando tudo o que a gente sabe. Então, não deixe de colocar esse desafio para ele no final: “faça você”, “tente você”, “estão aqui recomendações diárias e semanais” e por aí vai. Isso é muito importante e enriquece o conteúdo. O mesmo vale para a roteirização de um podcast, de um vídeo, de um jogo… Dando desafios e atividades, estimulamos a prática e a usabilidade do conteúdo que foi repassado. Espero ter ajudado. Até mais!
Você também pode conferir esse material por aqui: