Nos últimos anos, o número de mulheres empreendedoras teve um aumento considerável, tanto em nível nacional como internacional. Entretanto, mesmo com o atual cenário do empreendedorismo feminino sendo o melhor em muito tempo, as mulheres ainda enfrentam muitos desafios ao ingressar no mundo dos negócios.
Há diversos fatores que influenciam essas estimativas, por exemplo, o investimento desigual por parte de instituições financeiras; o desencorajamento no ambiente de trabalho referente ao reconhecimento de suas habilidades e possíveis promoções; educação desigual, já que, em diversas partes do mundo, mais de 60 milhões de mulheres são privadas do direito ao estudo; e, é claro, o sexismo, visto que ainda há muita discriminação de gênero nas empresas.
No ano de 2017, o Global Entrepreneurship Monitor, que é o maior estudo unificado relacionado ao empreendedorismo, realizou uma pesquisa sobre a intensidade da atividade empreendedora em segmentos da população mundial, a qual revela taxas específicas, tais como Taxa de Empreendedores em Estágio Inicial (TEA) e Taxa de Empreendimentos Estabelecidos (TEE).
No estudo referente ao gênero, concluiu-se que a maior parte dos países apresenta uma supremacia masculina no desenvolvimento de novos empreendimentos. As exceções ficam a cargo do Brasil e do México, que apresentam as taxas mais balanceadas de empreendedores entre homens e mulheres responsáveis por novos negócios. No Brasil, a TEA é de 19,9% para mulheres e 19,2% para homens, o que pode ser considerado uma distribuição bastante equilibrada e que demonstra a importância das mulheres para a formação da TEA. Porém, as taxas de empreendedorismo estabelecido segundo o gênero alcançaram 19,6% entre os homens e 14,3% entre as mulheres.
Os números preocupam, mas já indicam um grande avanço das mulheres se comparados com os de anos anteriores. Afinal, mesmo com todas essas dificuldades, muitas mulheres já estão alcançando postos mais elevados e importantes nas empresas, como gerentes, diretoras, ou até mesmo empreendedoras de seus próprios negócios, o que estimula a todas as outras a buscarem pelo seu objetivo. Para citarmos um grande exemplo, temos a Daniela Luiz – sócia-diretora da Didáctica, formada em Administração de Empresas, com especialização em Gestão de Negócios, Gestão do Conhecimento, Gestão de Equipes de E-learning e também Pedagogia.
A importância da qualificação e da busca constante pelo conhecimento para o desenvolvimento e crescimento profissional é nítida para todos; cursos e especializações nos mantêm em dia com o mercado. Além disso, não é mais novidade que as mulheres vêm conseguindo se estabelecer no mundo dos negócios com muito mais facilidade do que anteriormente. No entanto, é preciso perseverança e eficácia na tomada de decisões, além de ser preciso desmistificar alguns preconceitos que, às vezes, as próprias mulheres têm a respeito de suas competências e autoestima. Todas somos capazes e a diversidade é o que há de mais valioso, no mundo e nos negócios!
A Didáctica deseja a todas um feliz Dia da Mulher!
Referências:
- http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/os-desafios-da-mulher-empreendedora,e74ab85844cb5510VgnVCM1000004c00210aRCRD
- Global Entrepreneurship Monitor (GEM) – parceria entre Sebrae e IBQP
Empreendedorismo no Brasil: 2016 \ Coordenação de Simara Maria de Souza
Silveira Greco; diversos autores — Curitiba: IBQP, 2017.
208 p.: il.